Thursday, July 23, 2009

Os impostos e o Estado

As empresas são obrigadas a ter contabilidade efectuada por tecnicos especializados uma vez que é nesta base que são calculados os impostos e consequentemente o estado amealha todas as receitas que servem para pagar aos 700 mil funcionarios publicos
( aproximadamento 15% dos votantes) e o que sobra aplicam em subsidios de re-incersão ou em algum bairro social.
Sim, porque o dinheiro que é para as grandes obras publicas e para o desenvolvimento do país ou vem de “Bró-chelas” ou então é obtido atraves de algum financiamento em que o estado oferece titulos do tesouro para emissão de divida publica.

Ok, tudo bem, é assim que funciona, contudo não consigo deixar de me revoltar contra o facto de ser o estado a exigir que as empresas tenham TOC’s, ROC’s, e etc e tal e depois quem paga por tudo isto são as empresas sendo isto uma imposição do estado.

Teoricamente se as empresas tem que apresentar todas estas declarações a mando do estado afim de este colectar impostos, não deveria ser o estado a pagar por este serviço??

Não deveria ser o estado a pagar a TOC’s, ROC’s e etc e tal afim de garantir que as demonstações financeiras são de facto verdadeiras e reflectem a posição real da empresa na data “x” e que todas as regras existentes são cumpridas??

Não seria o vinculo destes profissionais com o estado e não com o contribuinte mais vantajoso para os cofres do estado, uma vez que eliminaria o compadrio e a celebre pergunta do contabilista “quanto é que quer ter de resultado liquido???”

Sendo o vinculo destes profissionais com o estado, evitar-se-iam as belas inspecções tibutarias e todas as fiscalizações das finanças e funcionarios mal dispostos e mal humorados que claramente não nasceram para aquilo e poderiam dedicar-se a fazer o que realmente gostam, evitando assim doenças de pasmaceira crónica e tédio agravado.
Se estes funcionarios representarem ~100 mil pessoas só o impacto nas contas do serviço nacional de saude justifica a medida.

Podemos dizer tambem que se isto acontecesse seria impossivel ao estado pagar a toda esta gente... Será??
Se pensarmos, bem acredito que o rendimento colectavel do total das empresas portuguesas duplicaria, e metade das empresas aquelas que tem prejuizo crónico e já não cumpre o preceituado no art.35 ou fechavam todas ou os sócios lá tinham que ir à conta do saco azul para aumentar os capitais próprios e começar a trabalhar como deve ser.

Podemos argumentar que a contabiliade tambem é fundamental para os socios das empresas uma vez que é esta que faz com que eles tenham uma real noção do andamento dos negocios e do valor gerado e é atraves desta que podem tomar decisões acertadas.
Isto é verdade, contudo chamo a atenção para os 3 tipos de contabilidade que 98% das empresas portuguesas têm:

1 - contabilidade paras as finanças ( resultados negativos ou a tender para zero )
2 - contabilidade para o banco ( grandes resultados a trender para + infinito)
3 - contabilidade para o sócio ( resultados reais )

Com esta medida o estado com certeza que teria de acarretar com os custos, contudo só o que poupava em funcionarios publicos ficaria ela por ela, com mais o que aumentaria as receitas fiscais lá se ia o defice...

O unico grande problema é que com esta medida e o estado com um prazo medio de pagamento de 674 dias, lá ia a E&Y, a PWC, Deloitte e a KPMG alugar um belo open space na quinta do conde ou no resto dos terrenos expropriados no perto do terminal portuário de Sines!

Nota:
Manuela e Socrates, não vale copiar esta proposta para a campanha eleitoral.

2 comments:

Anonymous said...

dá-lhe Falâncio.

continuo a não perceber uma coisa:

porquê os erros orotgráficos?

a substância tá boa, a forma nem por isso.

a tua ortografia tá obesa. precisa de fazer exercício.

Z

sangrokan said...

a ortografia sai ao dono... mas já corrigi alguns erritos...