Em primeira se subia.
Só quando se chegava ao cimo
E a seta indicava o destino
Se metia a segunda e depois a terceira.
A quarta só quando a lomba se já não via
E a quinta ainda não havia…
E lá ao fundo
Atrás da capela
Acenando um lenço branco
Minha mãe dizia-me adeus
Até quando voltasse vê-la.
Para trás ficavam pinheiros
Cabras ovelhas e amieiros.
Pedras carreiros e ribeiros
Leiras e eiras de milho
Cheiro de ervas e de vinho.
E Lisboa era longe…
Tão longe que não se via
Da aldeia de onde eu saía…
De: Izidro Alves
No comments:
Post a Comment